A vida é frágil. Faça o melhor que puder deste instante porque ele é o único que existe.
Versos de Luz
Espaço para a expansão da consciência. Que todos os seres sejam felizes!
23 de maio de 2022
Do simultâneo
21 de maio de 2022
Poema refletido nas águas da vida
que sem saber fez rei daquilo que deverás sente, não sente
sem saber fez tempestade da ilusão na lágrima derramada
desprezada, partida, jogada, acabada
renasceu das cinzas e cantou, gritou, arrebentou
as grades e foi ser feliz só para acabar a história no
sorriso
mas cada sorriso também tem a sua dor semente
se mente da mentira nasce a verdade
e a verdade arrebenta as grades
nasce então um pássaro que vibraremos
para que aprenda a voar mais alto
que qualquer maldade e que irradie infinito amor
sem medo assim de ser simplesmente
19 de maio de 2022
Um pouco de bom senso
Um pouco de bom senso hoje apesar de estar doente, febril me vem um pouco de bom senso hoje. Apaguei aquele post do dia líquido pois não consegui concretizar. Terminei o dia comendo sopa com pão. Às vezes acontece. O caminho prânico é novo para mim e eu me permito não ser tão rígida. Pois é um caminho difícil que exige paciência e amorosidade. Apaguei porque como não conclui seria mentira se deixasse. Já fiz vários dias líquidos, vários dias secos mas este em particular não deu certo e tudo bem. Isso acontece mesmo. Só não quis deixar aqui um registro mentiroso do dia. Não me sentiria bem se o deixasse. Hoje é um outro dia e hoje estou respeitando o meu ritmo sem dizer nada. Não preciso dizer. Me empolgo às vezes a dizer porque vai que planta uma sementinha em algum lugar. Vai que mas não é necessário não sou atriz pra fingir as coisas para os outros. A maioria das pessoas que talvez venham aqui nem me conhecem. Falo mais com as paredes do que com outros. Falo mais comigo mesma. Tudo bem aquele dia não deu certo. Haverão outros e tudo é experiência.
14 de maio de 2022
É simples o modo como as árvores abraçam o céu
11 de maio de 2022
Palácio
9 de maio de 2022
Rio
4 de maio de 2022
Libero
Libero. Libero de dia, libero à tarde, libero à noite. Qualquer conceito, julgamento, preceito que não sirva mais. Libero. Deixo o tempo ser tempo na batida da dança cósmica de ser ele mesmo. O que o hoje trás é o que precisa ser no agora. Agora. Nas horas de início. No ritmo do essencial. Mais que perfeito. A música é agora o que jaz no coração. O que o observar trazer nos ouvidos ouvir no tato sentir. Agora. Vem e vai esse brilho de som. Vai e vem essa imagem que se apresenta. Sensações que vem e vão. Deixá-las ir. Deixá-las vir. É se aproximar do existir. Caso queira parar fechar os olhos descansar. Nasce então outras imagens na mente. Novos lares. Essas e aquelas imagens coexistem agora. O foco é onde o observador incide e derrama seus olhos, ouvidos, tato, olfato, intuição, atenção, percepção. Tanto faz onde for. Que onde ser seja. Simplesmente.
3 de maio de 2022
Dançarinas dos Universos
Em dias felizes vejo as crianças brincando pelos universos ao fechar os olhos. Nessa brincadeira elas são dançarinas. Movimentam mundos, galáxias, buracos negros, sistemas solares e muito mais. Dançam. Uma dança de espalhar, espelhar, criar cores, movimentos, imagens e sons. Eu quase danço junto. Uma dança suave radiante. Em um tempo bem distante talvez lá esteja a dançar a dança onde tudo se cria na brincadeira de aprender a fazer arte com amor.
Entrego
26 de abril de 2022
Poema na batida cósmica
deixo o agora me penetrar até o fim
o amor vibra na batida cósmica
o coração acelera, a respiração se aprofunda
a poesia orgásmica solta seus desejos
e os devora com fome de versos impagáveis
inimagináveis néctares atingem o topo
da próxima nota a tocar toda a espinha dorsal
de baixo até ao alto viajam as essências do prazer
fechamos os olhos para sentir a grande viagem
o prana se derrama em todos os lados
se revela inteira o que com devoção a toca
a pequena semente de inspiração
22 de abril de 2022
Vazio
19 de abril de 2022
Unos
18 de abril de 2022
Poema no fluxo
atinge a questão inicial das entranhas
vibramos pela elevação
por isso é tão fácil adentrar esferas
tele transportar paraísos em um estalar de dedos
percorrer sonhos e despertar o caos
aquele que ecoa nos cantos diminutos do ser
com profunda reverência e total respeito
com a intenção cristalina em ser à serviço de
saudamos o todo, agradecemos, dançamos no fluxo
unimos espaços fragmentados, damos as mãos
saímos de cena quando for a hora
sem apegos apenas partimos
para onde o novo nos levar
levamos sorrisos e multiplicamos encontros
saudamos a chegada, a estada e a partida
naturalmente fluxo de amor
12 de abril de 2022
poema para virarmos sorrisos
11 de abril de 2022
Não tem poema aqui
Poema futuro
que não importem os por menores
disto ou daquilo
que não importem inclusive
pequenos grandes insultos
que só se faça presente
o afeto, o carinho, o aconchego
não temos tempo para outros conflitos
estamos no primeiro tijolinho de amor
a dedicá-los àqueles que não fenecem
que guardam uma estrela no peito
capazes de girarem
a darem voltas e meias de sorrisos
incompreensíveis indizíveis impossíveis
sóis na língua do tempo
no futuro beijo do passado
presente particípio do infinito
Quero fazer um poema de amor
1 de abril de 2022
Poema de deixar brotar a vida
sementes são jogadas diariamente
por todos os lados
para que cresçam, apareçam, floresçam
ainda assim há certa resistência
na entrega da simplicidade de ser
ou talvez não haja e seja só essa mente
a procurar problemas pois tudo já é
desaparecem resistências
e a vida já pode fluir
como se precisasse de permissão
não precisa
mas é bom lembrar de se entregar
caso seja esse o desejo de ser mais solto
para respirar maravilhas
e abrir espaços na poesia
31 de março de 2022
Poema de se perder
30 de março de 2022
Poema de soltar palavras
Solto as palavras hoje
em direção ao seu futuro.
O coração do mundo respira
e é possível sentir.
Do oco ao transbordar.
Tudo é possível sentir.
Inclusive o nada.
As grandes ilusões
que nos fazem pequeninos.
O pequeno respirar gigante.
Podemos ser sóis neste poema.
Podemos ser linguagem
não de separação,
mas de encontro
e que o desencontro fique
nas entrelinhas
que nada é absoluto.